
Por muitos séculos, os Gladiadores lutaram entre si ou contra animais ferozes para entreter os romanos. Foi construída uma arena especial para esse tipo de espetáculo, o Coliseu, que tem em suas ruínas, hoje, um dos principais pontos turísticos da Itália.
Os lutadores eram prisioneiros de guerra, escravos e autores de crimes graves. E, para satisfazer o fetiche de alguns imperadores, mulheres e anões também lutavam. Eles tinham treinamento em escolas especializadas para combater na arena, recebiam tratamento especial no intervalo das lutas e não lutavam mais que três vezes ao ano. Ou seja, ser um Gladiador era melhor do que ser um escravo comum e ainda abria a oportunidade ao reconhecimento do público. Quando viajavam para lutar em outras cidades, deslocavam-se em grupos conhecidos como famílias e eram acompanhados pelo treinador. Geralmente, eram vegetarianos.
Os Gladiadores eram separados por categorias, para impossibilitar a desvantagem, que eram: trácios, murmillos,retiários, secutores e dimachaeri. Estudos feitos em esqueletos desses combatentes mostraram que os derrotados que eram julgados pela plateia costumavam ser mortos por um golpe na jugular. Quando o lutador estava muito debilitado, ficavam de quatro e recebiam um golpe nas costas que chegava diretamente ao coração.
A luta de gladiadores representava muito no Império Romano, era a grande atração para o povo. Por esse motivo os imperadores investiam tanto nesses espetáculos, já que assim conseguiam conquistar a amizade do povo. Essa era uma política chamada de “Pão e Circo”, os governantes distribuíam pão durante as lutas e assim conseguiam manipular as massas, oferecendo o que mais lhes interessava. Dois imperadores, inclusive, entraram na arena para lutar, caso de Calígula e Cómodo. Naturalmente, as lutas foram preparadas e eles venceram.
Um Gladiador é muito conhecido por ser representado no cinema e em seriados, Espártaco. Este iniciou, em 73 a.C., a terceira guerra contra os escravos. Foi responsável por liderar gladiadores e escravos rebeldes, assuntando a República Romana. A revolta terminou como assassinato de Espártaco.
Após muitos séculos de lutas de gladiadores, o cristianismo baniu esses combates com a proibição oficial do imperador Constantino I, em 325. As lutas, contudo, continuaram por mais um século na irregularidade. Somente o papa Inocêncio I e o imperador Honório que conseguiram decretar o fim definitivo da luta de gladiadores.
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